THEATRO DA PAZ
Inspirado no Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo (em Milão, na Itália), o Theatro da Paz foi construído com o dinheiro advindo do Ciclo da Borracha, e batizado em alusão ao fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Destacam- se, na decoração, materiais e objetos trazidos da Europa, como o lustre e as estátuas de bronze francesas, o piso português e a escadaria de mármore italiano. Restaurado recentemente, a casa foi palco da gravação do DVD de Mestre Vieira, músico popular do Pará, criador do estilo guitarrada.
Visitas guiadas, de hora em hora (3ª/6ª 9h/17h, sáb 9h/12h). Entrada: R$ 4.
ESTAÇÃO DAS DOCAS
Só o belo visual da orla do antigo porto de Belém já valeria o passeio. Mas os três armazéns de ferro com estrutura inglesa, transformados em centro de entretenimento, ajudam a tornar ainda mais indispensável a visita à Estação das Docas, complexo que reúne teatro, centro de exposições, lojas de artesanato, sorveterias, restaurantes e a cervejaria Amazon Beer, lotada na happy hour. No almoço, a praça de alimentação agrega bons bufês para quem quer conhecer a culinária local sem gastar muito. Se tiver tempo, fique para curtir o pôr do sol à beira do rio, um dos mais bonitos da cidade. À noite, os shows de MPB no palco deslizante – um antigo transportador de cargas adaptado – tornam o ambiente mais interessante.
Site: http://www.estacaodasdocas.com.br/institucional/sobre/
MERCADO VER-O-PESO
O movimento no Mercado Ver-o-Peso, cuja estrutura de ferro foi trazida da Europa no século 19 (durante o período áureo da borracha), começa às 3h30 da manhã. Nesse horário, pescadores começam a descarregar suas mercadorias – as frutas: açaí, cupuaçu, bacuri e os pescados: pirarucus, dourados, pescadas, traíras, tucunarés… –, e a gritaria que domina o ambiente faz parte das negociações. Entre 6h e 14h, os comerciantes oferecem o que há de mais fresco em matéria de pescados. Do lado de fora, a feira livre, o dia todo, tem centenas de barracas que vendem frutas regionais, raízes, temperos, ervas, óleos medicinais, artesanato e, claro, muita comida típica, como tacacá e maniçoba.
CASA DAS ONZE JANELAS
Antiga residência de um senhor de engenho, a Casa das Onze Janelas é um espaço cultural com museu de arte contemporânea – há obras de Tarsila do Amaral e Lasar Segall. Aproveite a bela vista que se tem do jardim e do charmoso restaurante Boteco das Onze.
Entrada: R$ 2 (grátis às terças).
Site: http://museucasadasonzejanelas.blogspot.com.br/p/quem-somos.html
FORTE DO PRESÉPIO
Um dos marcos da fundação da cidade, o Forte do Presépio foi erguido para defendê-la de invasões. Canhões originais estão expostos no pátio interno, com vista para o Rio Guamá e o Mercado Ver-o-Peso. Na sala de exposição permanente, com peças de cerâmica e minerais da região, repare no Muiraquitã, amuleto indígena de pedra talhada em formato de sapo (réplicas podem ser encontradas na Casa do Artesão, dentro do Polo Joalheiro).
Entrada: R$ 2 (grátis às terças).
MANGAL DAS GARÇAS E RESTAURANTE MANJAR DAS GARÇAS
Agradável área verde de 40 mil m², à beira do Rio Guamá. No viveiro de pássaros, você caminha entre 120 aves buscando os melhores ângulos para fotos. Borboletário com 600 espécimes, orquidário, Museu Amazônico da Navegação, espaço para venda de artesanato, mirante com vista de 360º de Belém e o restaurante Manjar das Garças (leia em Restaurantes) completam a estrutura.
Se quiser ver todas elas, a melhor opção é desembolsar R$ 9 pelo passaporte. O Restaurante Manjar das Garças, localizado no Mangal, conta com um cardápio com comidas paraense sofisticado mas acessível. Bem elaborado, delicioso. Com especialidades de peixe, carne e aves elaboradas com os ingredientes da terra, acompanhados de saladas e entradas diversificadas, com uma apresentação arrojada. No almoço funciona como buffet e no jantar a La Carte.
A entrada é franca, mas o ingresso para cada atração custa R$ 3.
BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
Erguida no lugar onde o caboclo José Plácido encontrou, em 1700, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a Basílica de Nazaré ainda abriga a santa, padroeira do estado. Há 54 vitrais retratando cenas bíblicas.
A entrada é franca.
POLO JOALHEIRO (SÃO JOSÉ LIBERTO)
No Polo Joalheiro, que já foi presídio, convento, olaria e hospital, funcionam, além de uma ourivesaria, a Casa do Artesão, onde joias e artesanato são comercializados, e o Museu de Gemas do Pará (R$ 4), com amostras de minerais e coleção de joias. Uma das antigas celas do presídio virou um memorial.
A entrada é franca.
Informações: BELEMTUR – Coordenadoria Municipal de Turismo.